Hoje já se sabe que não adianta bombardear o paciente no consultório com informações sobre nutrição. É imprescindível que antes de tudo haja ESCUTA ATIVA!
Escuta ativa não é simplesmente ficar na inércia enquanto o paciente falar. Estimule-o a falar sobre suas demandas e preste atenção à sua comunicação não-verbal: faça contato visual, adote uma postura não-julgadora, mantenha o corpo na direção do paciente, evite mexer no computador ou no celular enquanto ele fala, acene com a cabeça, demonstre empatia, repita algumas das frases para o paciente confirmar ou negar o que ele mesmo disse (gera reflexão). Dessa forma você não só saberá a demanda do paciente (e assim planejar o tratamento nutricional), como também estabelecerá vínculo, que é essencial na adesão ao tratamento!
Inclusive, o mecanismo fisiológico por trás da escuta ativa foi investigado por Kawamichi e colaboradores em 2015 e eles demonstraram que, quando os indivíduos falam e notam que o ouvinte está com escuta ativa, há ativação do corpo estriado ventral no cérebro, uma região responsável pelo mecanismo de recompensa.
(Soc Neurosci. 2015;10(1):16-26)
Isso significa que o paciente se sente mais conectado, mais recompensado e mais amparado quando o nutricionista pratica escuta ativa, o que consequentemente gera maior mudança e adesão!
E você, pratica escuta ativa?
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