Muito se fala na importância da atividade física no processo de emagrecimento. O acúmulo de gordura corporal não está necessariamente associado ao aumento do índice de massa corporal (IMC) ou até mesmo ao peso do paciente. Nós, profissionais de saúde, temos que enfatizar o que a ciência nos traz e explicar para o paciente que assim como a quantidade de gordura corporal importa, a distribuição da mesma tem relação direta com o impacto da saúde geral.
Sabemos que o excesso de gordura abdominal aumenta o risco de doença cardiovascular. No entanto, um estilo de vida ativo não só contribui para a melhora da composição corporal, mas também apresenta melhoras na aptidão cardiorrespiratória. Um estudo de revisão intitulado: Fitness versus Fatness: Which Influences Health and Mortality Risk the Most? – mostra que INDEPENDENTE DO IMC em que a pessoa se encontra, ter uma moderada ou boa aptidão cardiorespiratória reduz o risco de mortalidade.
Uma explicação plausível são os diferentes tipos de fenótipos de sobrepeso e obesidade, muitos indivíduos mesmo obesos pela classificação do IMC têm menos tecido adiposo visceral do que os indivíduos obesos inativos fisicamente, assim menos inflamação e menor risco de desenvolver outras doenças crônicas. A atividade física deve ser meta SIM do tratamento. Na hora de responder qual a modalidade de exercício traz melhores resultados na redução de gordura, lembre-se da frase do Colégio Americano de Medicina do Esporte: a melhor atividade física é aquela que você gosta e fará regularmente!
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Ref: Gaesser GA, Tucker WJ, Jarrett CL, Angadi SS. Fitness versus Fatness: Which Influences Health and Mortality Risk the Most?. Curr Sports Med Rep. 2015;14(4):327-332. doi:10.1249/JSR.0000000000000170